Perguntas, Respostas: Caio Badu

Oi, Caio! Pode começar nos contando algo que você acredita que te define bem para quem não te conhece? Uma característica, um hobby, uma frase…

Bom, vez ou outra digo que sou um samurai cangaceiro pra tentar resumir a multidão de origens e histórias que fazem parte da minha! Sou apaixonado por design e acredito nele como ciência; gosto da versatilidade dele como ferramenta, assim como a matemática também é uma, por exemplo.

Ando numa fase sedentária da vida, mas sou entusiasta de esportes em geral, e peguei gosto por um específico chamado flag football por envolver muita inteligência e estratégia com rapidez e gingado.

Já viajei algumas centenas de cidades pelo Brasil, e outras centenas pelo mundo; sou adepto de viagens de todo estilo! E no trabalho, costumo ser buscado para revisar algo, dar feedbacks honestos ou explorar novas visões.

Pode me contar um pouco da sua trajetória no design?

Fora o que tem no LinkedIn? (Risos). Comecei no design por acaso, enquanto também fazia uma faculdade de computação. Fui surpreendido e quando vi, já estava pegando meus primeiros jobs em agências ainda estudante!

No começo, trabalhei por muito tempo com o frontend e o milagre de fazer qualquer design acontecer no (nada) saudoso IE6. Essa habilidade de revisar e padronizar coisas no detalhe me levou longe. Todos os meus empregos e freelas-que-o-linkedin-não-conta rolaram através de indicação de colegas de trabalho ou clientes. E esse ciclo sempre gerou muitos resultados positivos também para os projetos pois muitos deles volta e meia acabavam reconhecidos em esferas nacionais ou internacionais. De ex-BBB (só que do Google) a iF Awards e Red Dot, minha trajetória tem um gostinho de muita coisa diferente e bacana.

Hoje em dia, gosto de trabalhar e advogar pela excelência com propósito, e do papel que o designer pode desempenhar pelas mudanças que o mundo precisa. Pra isso, fundei a Buru Haus - para desenhar novos modelos de experiência de produtos e serviços.

Como tem sido sua experiência como professor aqui na escola?

Olha, tem sido incrível por conta da intensidade e interesse dos alunos por aqui. A qualidade das aulas é fantástica por conta da abertura que temos para conduzir o curso sem “ser quadrado” e garantir que os alunos irão ter profundidade com leveza, e uma reflexão misturada com prática (e não o contrário!) pra realmente demonstrar QUE aprenderam e não O QUE aprenderam. A Aprender é fenomenal por isso.

Sobre seu curso Repensando Operações de Design, por que repensar? Pode comentar um pouco também de como foi pensar esse curso e o que as pessoas podem esperar dele?

Repensar é preciso! A ideia é pensar operação com atenção - mais do que repetir um framework, ser capaz de criar um. Pra isso, é preciso repensar o que se sabe e exercitar esse novo olhar.

Vamos discutir sobre cenários de trabalho existentes e entender o que está por trás de um modelo próprio de operação. E mais do que executar um, o objetivo maior será aprender a diagnosticar e montar um. Executá-lo será apenas uma opção posterior, já que nem sempre depende de quem está fazendo o curso. Tem quem faça pra montar um modelo e sugerir para os demais, por exemplo.

Começaremos por definições e alguns pontos em comum antes de passar por cases do mercado e ‘causos’ dos alunos. Com isso, compreenderemos melhor o papel da maturidade e de questões de impacto. Ah, e temos uma pitada de automação também pra entender a relação disso com operação.

No final, todos sairão com um raio-x mais sofisticado e capazes de gerar modelos próprios em diferentes contextos!

Acompanhe Caio Badu no Linkedin.

Aproveite para ler outras entrevistas:

Paula Brito, Sênior Designer na Work & Co.

Danielly Caetano, Designer Gráfica na Oliver LATAM e aluna da escola.

Lucas D'Ascenção, Designer gráfico, Diretor de Arte, Ilustrador e aluno da escola.

Renato Mendes, professor do curso de Estratégia de Produtos Digitais.